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Exposição no Campus reuniu trabalhos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos na temática socioambiental para marcar o Dia Internacional do Meio Ambiente

Publicado: Terça, 17 de Junho de 2025, 09h54 | Última atualização em Terça, 17 de Junho de 2025, 13h26 | Acessos: 45

Nos dias 5 e 6 de junho, o Átrio do Campus Porto Alegre sediou a exposição "Dia Mundial do Meio Ambiente: ações que nos conectam", organizada pelas áreas acadêmicas de Ciências Ambientais e Ciências Biológicas e Biotecnologia. A iniciativa marcou a data instituída pela ONU em 1972, durante a primeira Conferência sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo — marco que, nas últimas cinco décadas, pouco impediu a aceleração da degradação ambiental.

Enquanto o planeta enfrenta uma série de alterações significativas, tais como mudança climática, perda de biodiversidade, conflitos socioambientais, entre outros, esta exposição alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente propôs uma reflexão sobre a importância de ações locais e sobre o papel dos Institutos Federais nesse contexto.

A mostra reuniu trabalhos de ensino, pesquisa e extensão voltados à temática socioambiental, evidenciando a ciência como ferramenta de diagnóstico e intervenção criativa. Enquanto os painéis explicativos detalhavam projetos sobre uso público em unidades de conservação, gestão de resíduos, monitoramento e controle ambientais, organização e estabelecimento de redes solidárias e educação ambiental, uma pergunta ecoava nas entrelinhas: se a crise climática se agrava a níveis irreversíveis, com recordes de desmatamento, poluição e eventos extremos, como fazer frente a essa tendência por meio de ações de ensino, pesquisa e extensão?

Entre discursos e práticas

A data comemorativa, criada para pressionar governos e corporações, hoje soa como um ritual de boas intenções. De Estocolmo (1972) à “COP30”, que será realizada este ano no Brasil, multiplicaram-se os acordos, mas também as emissões de CO₂ e a perda de biodiversidade. A exposição do IFRS/Campus Porto Alegre, no entanto, aposta no contraponto: a mudança precisa ser ancorada na educação e na transformação de diagnósticos em gestos concretos. Se a efetividade das cúpulas internacionais permanece em xeque, eventos como esse reforçam que a sobrevivência dos ecossistemas e da própria humanidade depende menos de declarações políticas e mais das redes invisíveis que ligam cientistas, estudantes e cidadãos comuns.

Confira abaixo algumas fotos da abertura da exposição!

             

 

Texto: Rosangela Leal Bjerk

 

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